25 de mar. de 2014

Ninguém fez...


Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dEle com cântico. 
Salmo 100:2



"Há muito tempo, viveram quatro cristãos cujos nomes eram: Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém. Certo dia, Alguém pediu que voluntários ajudassem nos trabalhos da igreja. Para Todo Mundo, Alguém deveria fazer alguma coisa. Realmente, Qualquer Um poderia ajudar, mas Ninguém fez nada. Assim, Alguém ficou irritado por aquilo que era trabalho de Todo Mundo, Ninguém ou Qualquer Um. Na visão de Todo Mundo, Qualquer Um ajudaria, mas Alguém se deu conta de que Ninguém havia feito. Todo Mundo acabou acusando Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um deveria ter feito."

De fato, essa é uma história bastante comum, que costuma se repetir.


Certo dia, Todo Mundo percebeu que as salas do departamento infantil, o teto e as janelas da igreja necessitavam de reparos. Os bancos precisavam ser envernizados, o telhado pingava, e o sistema elétrico também necessitava de atenção. Todo Mundo novamente sabia que Alguém deveria fazer alguma coisa...


Certo dia, Alguém soube que as contas da igreja, água, luz, seguro e zeladoria estavam atrasadas por falta de recursos. Além disso, Todo Mundo sabia que Alguém deveria se interessar por pessoas pobres ou afastadas da igreja...


Pense nisso. Onde você entra nessa história? Quais são as necessidades que você conhece, as quais todos sabem que alguém deveria fazer alguma coisa e, de fato, qualquer um poderia ajudar, mas que ninguém o faz? Você seria capaz de quebrar este círculo e mudar as coisas ao redor? Quer você recusar-se a ser apenas mais um como Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um ou Ninguém, cada um esperando, indiferentemente, que outros participem, enquanto eles mesmos nada fazem? Verdadeiro amor e discipulado autêntico são muito mais que palavras vazias, conversa, críticas, "observações inteligentes" ou boas intenções. Serviço genuíno e compromisso real demandam ação e envolvimento.


Conta-se que em um programa beneficente de uma igreja foi pedido que todos levassem um copo de suco de uva e o colocassem no barril que estaria disponível para a coleta. Alguém pensou que poderia levar apenas um copo de água e colocar junto com o suco; afinal, ninguém perceberia a diferença. No momento de servirem o suco, abriram a torneira e... surpresa! Saiu apenas água. Todos haviam tido a mesma ideia.


Fonte: Meditações Diárias - Encontros com Deus

26 de jan. de 2014

A base do Perdão


Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Mateus 18:21

Em minha coleção de memórias, guardo duas fotografias que recebi de um irmão do interior de Goiás. Em uma, ele aparece de terno e gravata. Na outra... Bem, leia a história. Eu havia terminado o curso de teologia e, sem chamado, fui colportar na divisa de Goiás com o Pará. O grupo adventista ali era muito pequeno, formado talvez de 20 pessoas. Resolvi, enquanto colportava, fazer uma semana de oração. Na terça-feira, preguei sobre Romanos 12:17, 19 e 20: "Não torneis a ninguém mal por mal; [...] não vos vingueis a vós mesmos; [...] se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; [...] porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça."


Recebi, naquele fim de semana, uma mensagem via telégrafo vinda da então Missão Bahia-Sergipe. Era meu chamado. Deveria comparecer logo à sede da Missão. No sábado à noite, na pequena pensão, preparava-me para sair no domingo cedo. Então, aparece o irmão José, com as fotos. Ele explicou: numa sociedade, fora roubado pelo sócio e perdera tudo que possuía. Planejou a vingança para aquela semana. Disfarçado, como representado numa das fotos, vestido de saco, um enorme chapéu de palha e com quatro litros de gasolina, atearia fogo na casa do antigo sócio enquanto todos dormissem. Mas o Espírito de Deus falou ao seu coração naquela terça-feira.


Abandonou a ideia da vingança e veio dar-me as fotos. Uma era a representação. Quanto à outra, a de terno, disse: "Sou eu agora."
Em seu livro Cristianismo Puro e Simples, C. S. Lewis observa que, dos ensinos de Cristo, o amor ao próximo é a virtude cristã mais impopular. Ele esclarece: "O próximo inclui o inimigo." E assim "nos confrontamos com o terrível dever de perdoar nossos inimigos". Os rabis, numa má interpretação de Amós 1:3, limitavam o perdão a três vezes. Pedro, conhecendo algo a respeito de Cristo, dobra o número, acrescenta mais um e pergunta: "Até sete?"


Jesus retira o perdão dos limites da matemática. Isso é possível apenas quando realmente tomamos consciência do quanto fomos perdoados por Deus. É nesse contexto que Ele conta a parábola do credor incompassível (Mt 18:2-35). A dívida maior é a sua dívida com Deus. A menor, a dívida de outros com você, em comparação, é insignificante. Se você é incapaz de perdoar, pergunte-se: "Entendi claramente aquilo pelo que fui perdoado?"


Fonte: Meditações Diárias 2014

19 de jan. de 2014

Em que você se gloria?

Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo. Gálatas 6:14

Nos dias em que o Novo Testamento foi escrito, três nações se destacavam: os gregos se gloriavam no conhecimento, na força do intelecto, na filosofia humana; os romanos se gloriavam no poder, na força militar e na organização; os judeus se gloriavam no mérito da origem étnica, nas tradições religiosas de sua herança e nos sinais exteriores da religião como garantia espiritual.

No texto de hoje, o apóstolo Paulo sugere outra realidade na qual se gloriar. Paulo, o brilhante rabi, já experimentara toda a lisonja com a qual a carne pode seduzir e aliciar alguém: membro do Sinédrio, fariseu dos fariseus, zeloso, irrepreensível segundo a justiça que há na lei. Mas agora, converso a Cristo, ele conclui de forma surpreendente: "Nada, a não ser a cruz"! Por que alguém no mundo da igreja primitiva haveria de querer gloriar-se na cruz? Nos dias de Paulo, a punição capital entre os gregos era o envenenamento, a cicuta; entre os romanos, a decapitação; para os judeus, o apedrejamento. A cruz era reservada para os piores, como símbolo de vergonha e opróbrio. Por que haveria o apóstolo de gloriar-se na cruz? Pelo menos por cinco razões:

A cruz expressa a largura e profundidade do pecado. Muitos têm ideias erradas sobre a salvação porque têm ideias erradas sobre o pecado, e o diagnóstico errado leva à prescrição errada.

A cruz não apenas revela quem nós somos, governados pelo pecado, mas revela também quem é Deus. Faz-nos ver Sua graça e amor ilimitados.

A cruz é a única solução para o dilema humano. Como Naamã, o leproso, gostamos de olhar para a direção errada, os nossos "rios de Damasco".

Paulo gloriava-se na cruz por causa de seu poder transformador. "Pela cruz", diz ele, "o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo." Conforme Gálatas 6:15, pela cruz recebemos poder para ser novas criaturas.

Finalmente, a cruz é símbolo de serviço. Na cruz, pelo amor sacrificial, Jesus estabeleceu a norma de serviço. Seus discípulos são chamados a servir, produzir frutos e não viver em ociosidade improdutiva.

Todas as razões humanas para "gloriar-se" não passam de vaidade diante da glória que provém da cruz do Salvador.

Fonte: Meditações Diárias 2013

A receita da boa imagem

O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate. Prov. 15:13.

Uma famosa estrela de televisão latino-americana gastou a extraordinária soma de 120 mil dólares para realizar várias cirurgias, com o fim de rejuvenescer. Implantes, lipoaspiração e cirurgias em várias partes do corpo.
Três anos depois, os noticiários anunciaram a tentativa de suicídio. Drogada, alcoolizada e envelhecida, ninguém que a visse poderia acreditar que havia pouco tempo gastara uma fortuna para “aformosear o rosto”.

Salomão fala hoje da alegria como a melhor receita para a beleza exterior. Um coração alegre, basicamente é um coração agradecido e confiante. A confiança gera o otimismo. As circunstâncias podem ser as mais absurdas. Do ponto de vista humano, pode dar a impressão de que tudo está de cabeça para baixo. A dor, a tristeza e as adversidades podem ter cercado você implacavelmente e, mesmo assim, você confia e é grato porque sabe que a sua vida está nas mãos de Deus.

O ressentimento, a mágoa, o rancor, a inveja são fontes de água envenenada. Quando você permite que elas se acumulem no seu coração, as conseqüências são visíveis e refletem-se no rosto.

Se isso é verdade na vida da pessoa, também é realidade na família, na empresa ou na instituição. Quando as pessoas estão alegres e felizes, quando o líder – seja ele o pai ou o gerente – consegue levar alegria e confiança aos seus liderados, o resultado é visto na imagem da instituição ou da família. O rosto é formoso porque o coração está contente.

Qual é a imagem que a sua família, sua empresa ou sua igreja projeta? É você um líder? Você não acha que talvez seja preciso sair do escritório, deixar de lado a burocracia, para chegar mais perto do ser humano, do filho, da esposa, do trabalhador ou do companheiro?

Se você é um homem de negócios, pense que, quanto mais felizes estiverem seus empregados, melhor atenderão aos clientes. E quanto mais satisfeitos estiverem os clientes, maior será o sucesso do seu negócio.

Revise os seus valores e atitudes hoje, antes de enfrentar mais um dia de trabalho, e lembre-se de que: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate.”

Alejandro Bullón

Fonte: Palavra Eficaz

18 de jan. de 2014

Laços de Morte

O temor do Senhor é fonte de vida para 
evitar os laços da morte. Prov. 14:27.

Viver não é apenas existir. Este mundo está cheio de pessoas que existem, mas não vivem. Respirar é prova de existir, não de viver. Você existe com o corpo, vive com a alma.

“O temor do Senhor é fonte de vida”, afirma o texto de hoje. A fonte é inesgotável e constante. Os rios não. Eles dependem da chuva. Não têm vida própria. Nascem das fontes. Jesus é a fonte de vida. Se você quiser experimentar a vida em sua plenitude, precisa ir a Jesus todos os dias. Não se trata apenas de um ritual religioso e, sim, de sobrevivência. Se não o fizer, deixa de viver. Passa simplesmente a existir.

Quem recebe vida da fonte, evita os laços da morte. Não existem estradas para o futuro. Não há caminhos abertos a serem seguidos. Apenas tempo, como se fosse um deserto, um terreno desconhecido, às vezes cheio de perigos e laços de morte. Porém, existe um mapa que é a Palavra de Deus. Dar ouvidos aos conselhos divinos, buscando Jesus todos os dias, é ser sábio mais do que ser apenas religioso. Seus olhos se abrem para a vida e para os perigos de morte ocultos no caminho.

O texto de hoje é mencionado anteriormente no capítulo 13, verso 14, de Provérbios. Só que foi usada a palavra “ensino” no lugar de “temor do Senhor”. Isso nos leva a concluir que temer ao Senhor é simplesmente seguir os Seus conselhos.

Difícil tarefa para a criatura. O ser humano gosta de ensinar, não de aprender; de ser seguido, não de seguir. Isso requer uma mudança de atitude.

A autêntica mudança começa no interior. Não tente construir algo grande fora de você, sem construir algo grande dentro de você. Isso é trabalho do Senhor Jesus. O seu trabalho é ir todos os dias a Ele, disposto a aprender.

Faça de hoje um dia de mudança interior. Na maioria das vezes, as coisas não funcionam à nossa volta porque não funcionam no interior. Permita que Jesus o guie ao longo deste dia, fazendo-o perceber os perigos ocultos. Pois “o temor do Senhor é fonte de vida para evitar os laços da morte.”

Alejandro Bullón

Quando...

Quando nas horas de íntimo desgosto o desalento te invadir a alma, e as lágimas te aflorarem aos olhos, BUSCA-ME: Eu sou Aquele que sabe sufocar o pranto e estancar as lágimas.

Quando te julgares incompreendido dos que te circundam, e vires que em torno de ti há indiferença, APROXIMA-TE DE MIM: Eu sou a Luz sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos.

Quando diminuir o ânimo e te achares na iminência de desfalecer, CHAMA-ME: Eu sou a Força capaz de remover as pedras do caminho e sobrepor-te as adversidades do mundo.

Quando, inclementes, te açoitarem os vendavais da vida, e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para JUNTO DE MIM: Eu sou o Refúgio em cujo seio encontrarás guarida para teu corpo e tranquilidade para teu espírito.

Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te considerares incapaz de conservar a serenidade, INVOCA-ME: Eu sou a Paciência que te faz vencer os transes mais dolorosos, e triunfar nas situações mais difíceis.

Quando te debateres nos porquês da dor, e tiveres a alma machucada pelos espinhos, GRITA POR MIM: Eu sou o Bálsamo que cicatriza as chagas e te diminui os padecimentos.

Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes, e perceberes que ninguém pode inspirar-te confiança, VEM A MIM: Eu sou a Sinceridade que sabe corresponder à fraqueza de tuas atitudes e à plenitude de teus ideais.

Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração, e tudo te causar aborrecimento, CHAMA POR MIM: Eu sou a Alegria que insufla alento novo e te faz conhecer os encantos do teu mundo interior.

Quando, um a um, te fenecerem os mais belos sonhos, e te sentires no auge do desespero, APELA POR MIM: Eu sou a Esperança que te robustece a fé e te acalenta os ideais.

Quando a impiedade recusar-se a revelar-te as faltas, e experimentares a dureza do coração humano, PROCURA-ME: Eu sou o Perdão que te levanta o ânimo e promove a reabilitação do teu espírito.

Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o ceticismo te inundar a mente, RECORRE A MIM: Eu sou a Crença que te contempla de luz e entendimento, e te habilita para a conquista da felicidade.

Quando já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera, e te desiludires do sentimento de teu semelhante, APROXIMA-TE DE MIM: Eu sou a Renúncia que te ensina a esquecer a ingratidão dos homens, e a esquecer a incompreensão do mundo.

E quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda.

CHAMO-ME amor, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito. EU SOU JESUS!

Fonte: http://novotempo.com/amiltonmenezes